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Carl Sagan

Carl Edward Sagan (Nova Iorque, 9 de novembro de 1934 — Seattle, 20 de dezembro de 1996) foi um cientista, astrobiólogo, astrônomo, astrofísico, cosmólogo, escritor e divulgador científico norte-americano2 . Sagan é autor de mais de 600 publicações científicas3 , e também autor de mais de 20 livros de ciência e ficção científica. Foi durante a vida um grande defensor do ceticismo e do uso do método científico, promoveu a busca por inteligência extraterrestre através do projeto SETI e instituiu o envio de mensagens a bordo de sondas espaciais, destinados a informar possíveis civilizações extraterrestres sobre a existência humana.

Mediante suas observações da atmosfera de Vênus, foi um dos primeiros cientistas a estudar o efeito estufa em escala planetária. Também fundou a organização não-governamental Sociedade Planetária e foi pioneiro no ramo da ciência exobiologia.

Sagan passou grande parte da carreira como professor da Universidade Cornell, onde foi diretor do laboratório de estudos planetários. Em 1960 obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago.


Alguns dos traços da personalidade de Sagan ficam evidentes no caráter da protagonista, Ellie Arroway, do SETI. O livro discorre sobre muitos dos interesses do autor ao longo da sua vida, especialmente o primeiro contacto com extraterrestres. Tanto o livro como o filme adaptado por Robert Zemeckis têm em comum a discussão entre razão e fé. O filme é razoavelmente fiel à ideia principal do livro.

Grandemente baseada na carreira do próprio Sagan, a história é uma defesa da Ciência. Uma ideia central ao livro é a de que a ciência e a razão também podem ser meios através dos quais uma pessoa pode experimentar um fascínio sobre o Universo que geralmente é associado exclusivamente à religião e à fé.



Em O Mundo Assombrado pelos Demônios, Sagan pretende apresentar o método científico a leigos e encorajá-los a pensar de maneira crítica e cética, demonstrando métodos para distinguir ciência de pseudociência e propondo o ceticismo e o questionamento ao abordar novas ideias.

Sagan afirma que após uma análise das suposições de uma nova ideia ela deve permanecer plausível, e então ser reconhecida como uma suposição. O pensamento cético é uma maneira de construir, entender, racionalizar e reconhecer argumentos válidos e inválidos, e prová-los de maneira independente. Ele acreditava que a razão e a lógica devem prevalecer a favor da verdade. Através desses conceitos, os benefícios do pensamento crítico e a natureza "autocorretiva" da ciência emergiriam.

Sagan fornece uma análise cética de vários tipos de superstições, fraudes, pseudociências, e de crenças em deuses, espíritos, bruxas, OVNIs, percepção extra-sensorial e cura pela fé.


Richard Dawkins

Clinton Richard Dawkins nasceu em 26 de março de 1941 na capital do Quênia, Nairobi, onde seu pai, Clinton John Dawkins, era um fazendeiro que, por causa da Segunda Guerra Mundial, foi chamado para servir em Malawi ao lado Forças Aliadas, mudando-se então da Inglaterra para o Quênia. Apesar de seu pai ter sido convocado para servir na guerra, ele foi criado no leste da África até 1949, quando finalmente mudou-se com a família para a Inglaterra. De 1959 a 1962, Dawkins trabalhou como estagiário de zoologia no Balliol College, em Oxford, onde foi influenciado pelas ideias do biólogo holandês Nikolaas Tinbergen. Tinbergen, autor de The Study of Instinct (1951), foi um dos primeiros biólogos a explorar a natureza do comportamento animal. Tal empenho fez surgir um novo ramo da ciência - a Etologia (Tinbergen acabou ganhando um prêmio Nobel em 1973 pelo seu estudo pioneiro do comportamento dos animais).

Dawkins formou-se em 1962 e partiu para o doutorado sob a direção de Tinbergen, quando então desenvolveu um bom relacionamento com seu tutor. Logo depois, Dawkins foi agraciado com o título de professor assistente de Zoologia na Universidade da Califórnia, em Berkeley (1967 - 1969). Voltou para Oxford como auxiliar de ensino em Zoologia, e, algum tempo depois, ganhou o título de membro do New College.

Em 1997 Dawkins ganhou o International Cosmos Prize e em 2001, o prêmio Kistler, no mesmo ano em que foi eleito membro da Royal Society. Em 2005 encabeçou a lista da revista Prospect, de orientação esquerdista, como o maior intelectual britânico, recebendo mais do que o dobro dos votos do vice-colocado.

Em 2005 a organização alemã Alfred Toepfer Stiftung concedeu-lhe o prêmio Shakespeare, em reconhecimento a sua "apresentação concisa e acessível do conhecimento científico". Foi eleito um dos três intelectuais mais importantes do mundo (junto com Umberto Eco e Noam Chomsky) pela revista inglesa Prospect. Autor de vários clássicos nas áreas de ciência e filosofia, ele sempre atestou a irracionalidade de acreditar em Deus e os terríveis danos que a crença já causou à sociedade.

Além de sua carreira acadêmica, Richard Dawkins também é um intelectual polêmico, com colunas publicadas em jornais britânicos como o The Guardian. Suas opiniões estão geralmente voltadas para o papel da religião na sociedade, o qual Dawkins gostaria de ver diminuído. Ele também é um divulgador da ciência e do pensamento científico, defendendo sempre que a escola (e a sociedade em geral) deveria dar mais atenção a esses aspectos.


RESUMO DO LIVRO:


O livro aborda temas como o neo-ateísmo e apresenta a opinião de Dawkins sobre a religião ter se tornado um dos males dos tempos modernos.

Além de apontar as inúmeras, irracionalidades cometidas por várias religiões, dentre elas principalmente o cristianismo, judaísmo e islamismo, Dawkins defende a ideia que o Deus como é pregado pelas religiões não passa de histórias criativas para explicar tudo o que conhecemos, porém histórias irreais sem nenhuma veracidade racional ou lógica, muitas vezes se tornando inimigas da razão.

No livro, Dawkins defende a ideia de que um criador sobrenatural não passa de um delírio, que ele define como "uma falsa crendice mantida diante de fortes evidências contraditórias". Dawkins simpatiza com a observação de Robert Pirsig que diz "quando uma pessoa tem um delírio, chama-se a isso 'insanidade'; quando muitas pessoas sofrem de um delírio, chama-se a isso 'religião'".


O objetivo principal deste texto mordaz é provocar: provocar os religiosos convictos, mas principalmente provocar os que são religiosos "por inércia", levando-os a pensar racionalmente e trocar sua "crença" pelo "orgulho ateu" e pela ciência.


Dawkins compara a educação religiosa de crianças ao abuso infantil. Para ele, falar de "criança católica" ou "criança muçulmana" é como falar de "criança neoliberal" - não faz sentido.


O biólogo usa seu conceito de memes (idéias que agem como os genes) e o darwinismo para propor explicações à tendência da humanidade de acreditar num ser superior. E desmonta um a um, com base na teoria das probabilidades, os argumentos que defendem a existência de Deus (ou Alá, ou qualquer tipo de ente sobrenatural), dedicando especial atenção ao "design inteligente", tentativa criacionista de harmonizar ciência e religião.


Mas, se é agressivo para expressar sua indignação com o que considera um dos males mais preocupantes da atualidade, Dawkins refuta o negativismo. Ser ateu não é incompatível com bons princípios morais e com a apreciação da beleza do mundo. A própria palavra "Deus" ganha o seu aval na ressalva do "Deus einsteiniano", e o maravilhamento com o universo e com a vida, já manifestado em seus outros livros, encerra a argumentação numa nota de otimismo e esperança.


"Em Deus, um delírio, a debilidade intelectual da crença religiosa é desnudada sem piedade, assim como os crimes cometidos em nome dela." - The Times


"Este livro é um apelo declarado para que não nos acovardemos mais." - The Guardian


"Richard Dawkins é nosso ateu mais brilhante." - The Spetactor



Erasmo de Roterdã

Nascido Gerrit Gerritszoon ou Herasmus Gerritszoon; em latim: Desiderius Erasmus Roterodamus; Roterdão, 28 de outubro de 1466 — Basileia, 12 de julho de 1536) foi um teólogo e um humanista neerlandês que viajou por toda a Europa (inclusive Portugal.

Erasmo cursou o seminário com os monges agostinianos e realizou os votos monásticos aos 25 anos, vivendo como tal, sendo um grande crítico da vida monástica e das características que julgava negativas na Igreja Católica.

Frequentou o Collège Montaigu, em Paris, e continuou seus estudos na Universidade de Paris, então o principal centro da escolástica, apesar da influência crescente do Renascimento da cultura clássica, que chegava de Itália. Erasmo optou por uma vida de académico independente, independente de país, independente de laços académicos, de lealdade religiosa e de tudo que pudesse interferir com a sua liberdade intelectual e a sua expressão literária.

Os principais centros da sua atividade foram Paris, Lovaina, Inglaterra e Basileia. No entanto, nunca pertenceu firmemente a nenhum destes círculos. O seu tempo na Inglaterra foi frutuoso, tendo feito amizades para toda a vida com os líderes ingleses, mesmo nos dias tumultuosos do rei Henrique VIII: John Colet, Thomas More, John Fisher, Thomas Linacre e Willian Grocyn. Na Universidade de Cambridge foi o professor da divindade de Lady Margaret e teve a opção de passar o resto de sua vida como professor de inglês. Ele esteve no Queens' College, em Cambridge e é possível que tenha sido alumnus.

Foram-lhe oferecidas várias posições de honra e proveito através do mundo académico, mas ele declinou-as todas, preferindo a incerteza, tendo no entanto receitas suficientes da sua actividade literária independente.

Entre 1506 e 1509 esteve em Itália. Passou ali uma parte do seu tempo na casa editorial de Aldus Manatius, em Veneza.

De acordo com suas cartas, ele esteve associado com o filósofo natural veneziano, Giulio Camillo, mas, além deste, ele teve uma associação com académicos italianos menos ativa do que se esperava.

Erasmo retornou a Basileia em 1535, após ausência de seis anos. Lá, de novo entre o grupo de académicos protestante que eram seus amigos de longa data, e sem ter qualquer contacto que seja conhecido com a Igreja Católica Romana, Erasmo faleceu. Durante a sua vida, as autoridades da Igreja Católica nunca o tinham chamado a justificar as suas opiniões. Os ataques à sua pessoa foram sempre de outras pessoas, e os seus protetores encontravam-se em altas posições políticas e sociais.


RESUMODO LIVRO:


O Elogio da Loucura, (em grego Morias Engomion (Μωρίας Εγκώμιον), latim Stultitiae Laus) é um ensaio escrito em 1509 por Erasmo de Roterdã e publicado em 1511. O Elogio da Loucura é considerado um dos mais influentes livros da civilização ocidental e um dos catalisadores da Reforma Protestante.

O livro começa com um aspecto satírico para depois tomar um aspecto mais sombrio, em uma série de orações, já que a loucura aprecia a auto-depreciação, e passa então a uma apreciação satírica dos abusos supersticiosos da doutrina católica e das práticas corruptas da Igreja Católica Romana. O ensaio termina com um testamento claro e por vezes emocionante dos ideais cristãos.


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